É uma teia confusa e baralhada,
Uma renda subtil feita do nada
De nuvens carregadas com o vento!
Passo horas em silêncio,
percorro o céu e a terra aqui sentada,
cada vez mais vaga e alheada,
vejo o arco-íris em tom cinsento
sem uma voz, um olhar, um movimento!
Ás vezes já não sei, se morri sem saber:
não sei se era bom... mas não, não pode ser,
estou presa a mil laços de um grande amor
não me conheço mas por eles tenho que viver,
confusa porque não sei viver sem minha dor!
Ouço a chuva cair nas pedras da minha rua
e ouço a ventania lá fora assobiando feroz
sinto na pele o sol a lua e os seus abraços,
É a vida que ainda me aperta nos seus braços.
Acho que não devo calar ainda a minha voz!
Paz e Bem:)
Olá, querida amiga Josélia!
ResponderEliminarQue lindeza de poema!
Estava lendi há pouco sobre angústia e outros...
Agora, leio seus versos sôfregos e me reporto a tudo que li...
Não se cale! Fale pelos seus lindíssimos poemas!
Seja muito feliz e abençoada junto aos seus amados!
Bjm de paz e bem
Olá, Josélia!
ResponderEliminarGostei muito deste teu inspirado poema, que se inicia com esta estrofe:
"Sinto que o meu pensamento,
É uma teia confusa e baralhada,
Uma renda subtil feita do nada
De nuvens carregadas com o vento!"
Parabéns, minha amiga.
Beijo.
Pedro
Não cale mesmo a sua voz, porque a sua poesia é notável.
ResponderEliminarParabéns pela excelência deste poema.
Continuação de boa semana, amiga Josélia.
Beijo.