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quarta-feira, setembro 30, 2020

O PESO DO PASSADO

Envelhecem de dor os meus sentidos,

Por já não haver retoma na página virada

Estremece solto o eco dos meus gemidos, 

Caminho em contramão na minha estrada!

É talvez o peso do passado que carrega

O meu dorso  que se verga  dia a  dia 

Para alem da saudade e desta entrega,

Alivio o cansaço finjo que escrevo poesia!

Não fora a força e a vontade de existir

Caminhar para lá dos muros do presente, 

A fé e a esperança de algo novo advir

Não pisaria chão de pedra mal assente!


Paz e Bem