Envelhecem de dor os meus sentidos,
Por já não haver retoma na página virada
Estremece solto o eco dos meus gemidos,
Caminho em contramão na minha estrada!
É talvez o peso do passado que carrega
O meu dorso que se verga dia a dia
Para alem da saudade e desta entrega,
Alivio o cansaço finjo que escrevo poesia!
Não fora a força e a vontade de existir
Caminhar para lá dos muros do presente,
A fé e a esperança de algo novo advir
Não pisaria chão de pedra mal assente!
Paz e Bem