Eu, quando choro,
não sou eu...
Chora aquilo que nos homens
em todo o tempo sofreu.
As lágrimas são as minhas
mas o choro não é meu.
Os meus olhos são uns olhos.
E é com esses olhos uns
que eu vejo no mundo escolhos
onde outros, com outros olhos,
não vêem escolhos nenhuns.
Quem diz escolhos diz flores.
De tudo o mesmo se diz.
Onde uns vêem luto e dores
uns outros descobrem cores
do mais formoso matiz.
Nas ruas ou nas estradas
onde passa tanta gente,
uns vêem pedras pisadas,
mas outros, gnomos e fadas
num halo resplandecente.
António Gedeão
Paz e Bem 💓✿💮❀
não sou eu...
Chora aquilo que nos homens
em todo o tempo sofreu.
As lágrimas são as minhas
mas o choro não é meu.
Os meus olhos são uns olhos.
E é com esses olhos uns
que eu vejo no mundo escolhos
onde outros, com outros olhos,
não vêem escolhos nenhuns.
Quem diz escolhos diz flores.
De tudo o mesmo se diz.
Onde uns vêem luto e dores
uns outros descobrem cores
do mais formoso matiz.
Nas ruas ou nas estradas
onde passa tanta gente,
uns vêem pedras pisadas,
mas outros, gnomos e fadas
num halo resplandecente.
António Gedeão
Paz e Bem 💓✿💮❀
Um belo poema do grande Gedeão.
ResponderEliminarObrigado pela partilha.
Bom fim de semana, amiga Josélia.
Beijo.
Olá querida amiga Josélia.
ResponderEliminarUm feliz fim de semana para você.
Haja paz no coração e que nossos olhos vejam o lindo, o que nos eleva e enleva.
Maravilhosa partilha do Gedeão neste olhar mais do que olhar.
Carinhoso abraço.
Beijo amiga.