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sábado, março 10, 2018

HORAS EM SILÊNCIO

Sinto que o meu pensamento,
É uma teia confusa e baralhada,
Uma renda subtil feita do nada
De nuvens carregadas com o vento!

Passo horas em silêncio,
percorro o céu e a terra aqui sentada,
cada vez mais vaga e alheada,
vejo o arco-íris em tom cinsento
sem uma voz, um olhar, um movimento!

Ás vezes já não sei, se morri sem saber:
não sei se era bom... mas não, não pode ser,
estou presa a mil laços de um grande amor
não me conheço mas por eles tenho que viver,
confusa porque não sei viver sem minha dor!

Ouço a chuva cair nas pedras da minha rua
e ouço a ventania  lá  fora  assobiando feroz
sinto  na  pele o sol a lua e os seus abraços,
É a vida que ainda me aperta nos seus braços.
Acho que não devo calar ainda a minha voz!

Paz e Bem:)

3 comentários:

  1. Olá, querida amiga Josélia!
    Que lindeza de poema!
    Estava lendi há pouco sobre angústia e outros...
    Agora, leio seus versos sôfregos e me reporto a tudo que li...
    Não se cale! Fale pelos seus lindíssimos poemas!
    Seja muito feliz e abençoada junto aos seus amados!
    Bjm de paz e bem

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  2. Olá, Josélia!
    Gostei muito deste teu inspirado poema, que se inicia com esta estrofe:

    "Sinto que o meu pensamento,
    É uma teia confusa e baralhada,
    Uma renda subtil feita do nada
    De nuvens carregadas com o vento!"


    Parabéns, minha amiga.
    Beijo.
    Pedro

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  3. Não cale mesmo a sua voz, porque a sua poesia é notável.
    Parabéns pela excelência deste poema.
    Continuação de boa semana, amiga Josélia.
    Beijo.

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Este cantinho foi criado especificamente
como refugio do dia a dia tantas vezes
vivido com a dor que nunca sairá do meu
coração. Só aqui eu consigo reviver tudo
o que perdi.
Obrigado a todos que fazem o favor de me
visitar. Obrigada pelas vossas palavras que
tanto bem me fazem. Um Abraço de carinho.
💖💖💙