Há dias que a abres para mim
Desencerras as trancas fechadas,
Meus olhos vêm através da vidraça
Enquanto tu desfilas a tua alma!
Sais para a rua de pedras enfileiradas
Na penumbra danças na noite calma,
Desfilas em acrobacias humanas
Nas ruas íngremes da calçada!
Vislumbro a organza de tuas cortinas
As lágrimas no meu rosto vão rolando,
Embalada na lembrança da tua ternura
Solitária uma cantiga vou troteando ,
Sinto o teu odor em melancólica doçura!
Nos dias que te fechas para mim
Rangem as enferrujadas junções,
Eu fico só com a saudade sem fim
Aferrolhas de novo o teu coração!
No parapeito da tua janela
Trancada, só me resta escutar,
O teu carinho surdo e mudo
No meu coração a sussurrar!
Meu Fraterno Abraço
Desencerras as trancas fechadas,
Meus olhos vêm através da vidraça
Enquanto tu desfilas a tua alma!
Sais para a rua de pedras enfileiradas
Na penumbra danças na noite calma,
Desfilas em acrobacias humanas
Nas ruas íngremes da calçada!
Vislumbro a organza de tuas cortinas
As lágrimas no meu rosto vão rolando,
Embalada na lembrança da tua ternura
Solitária uma cantiga vou troteando ,
Sinto o teu odor em melancólica doçura!
Nos dias que te fechas para mim
Rangem as enferrujadas junções,
Eu fico só com a saudade sem fim
Aferrolhas de novo o teu coração!
No parapeito da tua janela
Trancada, só me resta escutar,
O teu carinho surdo e mudo
No meu coração a sussurrar!
Meu Fraterno Abraço
As janelas nos observam Joselia e desvendam segredos de nós.
ResponderEliminarUm olhar belo em poesia que pula da janela para seu colo.
Belo trabalho Joselia.
Bjs de paz